O Governo do Distrito Federal ainda não sabe quanto tempo vai demorar para liberar o trânsito na região do viaduto que desabou nesta terça-feira (06). O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura estima que as obras durem cerca de seis meses.
Até lá, quem costumava passar pelo local vai precisar alterar a rotina por causa das vias interditadas, como explicou o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem, Henrique Ludovici.
Nos próximos dias, o governo deve divulgar as mudanças no trânsito.
Agora, as atenções se voltam para outras vias. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil, um dos pontos mais críticos do DF é a passagem por cima da barragem do Lago Paranoá. O movimento de veículos é muito maior do que a estrutura foi planejada para suportar e, por isso, a entidade aponta risco de desabamento.
O coronel Sérgio Bezerra, comandante da Defesa Civil, contestou essa informação e disse que a barragem é segura.
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O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, também avaliou que a estrutura não corre riscos.
Um relatório feito pelo Tribunal de Contas do DF em 2012 já alertava para o risco no viaduto que desabou e em outros pontos, como a Ponte do Braghetto, na Saída Norte; os viadutos do Eixão na altura da 115/116 e 215/216 Norte, e também na 203/204 Sul e 215/216 Sul; a saída do Buraco do Tatu na Asa Sul; o estacionamento em frente ao shopping Conjunto Nacional e as pontes das Garças e Honestino Guimarães.
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